domingo, 22 de outubro de 2017

FALA AÍ BRASIL... ADRIANA MAYRINCK

O QUE A MINHA CANETA ESCREVEU não é apenas um livro do MANUEL MACHADO com poemas  selecionados e um projeto  bem elaborado pelo coordenador da Coleção, STATUS QUO, Emanuel Lomelino.

O livro é um portal que nos leva para passear por algumas horas inebriados pela boa escrita e diversidade dos temas. Ora com dor, ora com amor, ora olhando para dentro de si, ora com saudosismo, mas sempre transbordando de emoção.

E foi em uma tarde de sábado ensolarado e quente em Lisboa que conheci o autor e obra no lançamento do seu primeiro livro. Só isso já seria o suficiente para discorrer sobre a emoção que todos nós, autores, sentimos ao publicar o nosso primeiro "filho". Sei bem o que significa esse momento e apenas poderia estar sendo solidária, mas fiquei bastante satisfeita com o que li e me fez admirar e divulgar o autor e esperar por mais.

Além disso, deparo-me com Alice Vieira, apresentando o livro que por si só já havia me encantado. Estava ali, olhando para uma das poetisas mais consagradas e que no lado de lá do oceano, por muitas vezes me fazia mergulhar  inebriada em suas palavras. É, ela estava ali, bem perto para uma aproximação e claro, ser bajulada pela fã, que surpreendeu-se e passou a admirar ainda mais, pela gentileza, delicadeza e imensidão. Não só de sua obra, mas do seu ser. E levo os ecos de suas palavras, que com uma simplicidade sem igual, mostrou e iluminou caminhos. E como se não bastasse, amigos que curto, e acompanho no facebook, saíram da rede social e me acolherem com tanto carinho e atenção. Foi um encontro bem agradável e divertido, que me fez pensar, no quanto existem pessoas tão queridas, e que sem esse contato virtual, talvez fôssemos privados de suas presenças e conhecimento. Isso sem contar com a dose extra de emoção, que instalou-se e transbordou na poesia, na música e no olhar de todos os presentes.

Foi apenas uma tarde de sábado, que poderia ser como tantas outras iguais, mas onde a arte, a sensibilidade, a vida, resolvem se apresentar ao mesmo tempo no palco para brilhar, só nos resta aplaudir de pé e reter na lembrança tão boa sensação, voltando a casa, com a alma radiante.

Neste dia, o sol brilhava e aquecia dentro do museu/biblioteca onde a vida marcou um encontro, convocando ao mesmo tempo pessoas muito especiais que fazem a diferença onde quer que estejam.

E sigo ainda sorrindo, dias depois, ainda com o coração aquecido.

DRIKKA INQUIT

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